A Visão da Consolidação

“E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores, Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo;" (Efésios 4:11-12)

O propósito de Deus ao conceder os cinco ministérios não foi criar uma hierarquia espiritual, mas treinar cada crente para servir. O clericalismo — pensar que alguns são mais santos ou mais próximos de Deus — destrói a edificação da igreja. A verdade é clara:

“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real...” (1 Pedro 2:9)

Cada filho de Deus é um sacerdote com acesso direto ao Pai. Funções ministeriais não são títulos para exaltação, mas serviços para capacitar a igreja. Por isso, Jesus advertiu:

“A ninguém sobre a terra chameis vosso pai... porque um só é vosso Guia, o Cristo.” (Mateus 23:8-10)

A palavra “aperfeiçoar” (katartismos) significa treinar, equipar, preparar. Assim, o objetivo dos ministérios é treinar a igreja para ganhar, consolidar, treinar e enviar.

A consolidação é essencial porque cada novo convertido é um bebê espiritual, frágil e vulnerável. Ignorá-lo é como abandonar uma criança recém-nascida. A pergunta que Deus fez a Caim continua ecoando hoje:

“Disse o Senhor a Caim: Onde está Abel, teu irmão? Ele respondeu: Não sei; acaso sou eu guardador de meu irmão?” (Gênesis 4:9)

Sim — somos guardadores uns dos outros. Ser um “anjo da guarda” é cuidar, apoiar e proteger o novo convertido, como Ananias cuidou de Paulo. É um chamado simples, prático e transformador.

Pergunta: Quem Deus está colocando em seu coração para que você cuide, acompanhe e ajude nos primeiros passos da fé?

Oração: Senhor, obrigada(o) porque me chamaste para ser um ministro no Teu Corpo. Dá-me amor, sensibilidade e responsabilidade para cuidar dos novos convertidos. Que eu seja um verdadeiro guardador dos meus irmãos. Em nome de Jesus, amém.