22/06 a 28/06 2025
Publicado em 18/06/2025
Oferta: Deuteronômio 16:10: "Então celebrarás a Festa das Semanas ao Senhor, teu Deus, com ofertas voluntárias da tua mão, conforme o Senhor, teu Deus, te tiver abençoado."
Essa passagem enfatiza a importância da:
QUILO DO AMOR: É vital que continuemos essa obra. A demanda por ajuda é constante, e há ainda muitas famílias aguardando o nosso apoio. Por isso, precisamos ser intencionais em nossa contribuição e envolvimento. Sua participação contínua é fundamental para que possamos seguir alcançando aqueles que mais precisam.
Que Deus os abençoe abundantemente por sua dedicação e amor!
Voluntários ou chamados
É comum pensarmos que Deus precisa de nossa ajuda e que ser voluntário em Sua obra é o ideal. No entanto, o verdadeiro serviço a Deus vai além da simples boa vontade; ele nasce de um chamado divino e da obediência a Ele.
Deus não procura voluntários para "ajudá-Lo", mas sim servos comissionados que cumprem a Sua vontade. Jesus, por exemplo, não agiu como voluntário, mas como Aquele que foi enviado pelo Pai. Em João 5:30, Jesus diz: "Eu nada posso fazer de mim mesmo; julgo como ouço, e o meu juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, mas a vontade daquele que me enviou." A mentalidade de "voluntário" no serviço cristão pode levar a uma obra humana, baseada na própria iniciativa e capacidade, e não na direção divina.
Quando somos chamados por Deus, nossa postura muda radicalmente. Não fazemos o que queremos, quando queremos, ou com base em nossas próprias forças. Em vez disso, agimos em dependência de Deus, buscando a Sua vontade e confiando no Seu poder. Um exemplo bíblico dessa diferença é a história de Uzá e a Arca da Aliança. Em 1 Crônicas 13:9-10, lemos: "Quando chegaram à eira de Quidom, estendeu Uzá a mão à arca para a segurar, porque os bois tropeçaram. Então, a ira do Senhor se acendeu contra Uzá e o feriu, por ter estendido a mão à arca; e morreu ali perante Deus." Uzá, com boa intenção, tentou segurar a Arca quando os bois tropeçaram, mas foi ferido por Deus porque agiu por iniciativa própria, sem obedecer às instruções divinas. Já Obede-Edom, um levita, aceitou a Arca em sua casa, pois já tinha o chamado para lidar com ela, e foi abençoado, conforme 1 Crônicas 15:18 indica que Obede-Edom era um levita, comissionado para essa função.
O líder que é chamado por Deus não se baseia em suas próprias habilidades, não busca reconhecimento e está disposto a se sacrificar e ser corrigido, pois sabe que está cumprindo uma ordem celestial. Filipenses 2:13 afirma: "porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade." Ele entende que a obra não é sua, mas de Deus, e que o Senhor proverá a força e a equipe necessárias. Em Mateus 28:19-20, Jesus comissiona seus discípulos: "Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias, até à consumação do século."
Deus pode nos revelar esse chamado de diversas maneiras, como a voz do Espírito Santo em nosso coração, a revelação da Palavra de Deus, uma pregação inspiradora, as circunstâncias que Ele orquestra e a confirmação de líderes espirituais. 2 Timóteo 3:16 nos lembra: "Toda a Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça". E em Atos 13:2-3, vemos: "Enquanto eles ministravam ao Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, impuseram sobre eles as mãos e os despediram." O mais importante, porém, é a convicção interior gerada pelo Espírito.
Não estamos aqui para "ajudar" a Deus, mas para obedecer ao Seu comissionamento. É a obediência que gera autoridade, poder e frutos espirituais. Jesus disse em João 15:16: "Não fostes vós que me escolhestes a mim; pelo contrário, eu vos escolhi a vós outros e vos designei para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vo-lo conceda."
Perguntas: 1) Como você pode discernir se a sua atuação na obra de Deus tem sido motivada por um chamado divino ou por uma mentalidade de voluntariado?
2) Quais passos você pode tomar para alinhar-se mais profundamente com o chamado e a vontade de Deus em sua vida e serviço?
Oração: Amado Pai, reconhecemos que a Tua obra é perfeita e que não precisas da nossa "ajuda", mas sim da nossa obediência. Perdoa-nos pelas vezes em que agimos por iniciativa própria, confiando em nossas forças e intenções, em vez de buscar a Tua direção. Ajuda-nos a discernir o Teu chamado em nossas vidas, a nos submetermos à Tua vontade e a caminhar em total dependência de Ti. Que o nosso serviço seja fruto de um coração comissionado e não apenas voluntário, para que a Tua glória seja manifestada e muitos frutos sejam gerados. Em nome de Jesus, amém.
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