CULTO DO DOMINGO 26/05/2024.
Publicado em 24/05/2024
A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. Depois de serem severamente açoitados, foram lançados na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado.Tendo recebido tais ordens, ele os lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco.Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam.De repente, houve um terremoto tão violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as correntes de todos se soltaram.O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presos tivessem fugido.Mas Paulo gritou: "Não faça isso! Estamos todos aqui! "O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-se diante de Paulo e Silas.Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser salvo? Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa".E pregaram a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados.Então os levou para a sua casa, serviu-lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus. ( Atos 16: 22-34)
Paulo e Silas estavam sofrendo uma injustiça. A libertação de uma jovem possessa de espírito imundo foi a razão de terem sido severamente açoitados e lançados na prisão. Certamente não conseguiam dormir por causa da dor e do desconforto. Porém, mesmo em total humilhação, não deixaram de ser o que eram. Não deram valor algum às circunstâncias. Por volta da meia noite, cantavam hinos e oravam a Deus. Quem na sã consciência consegue cantar hinos de louvor em meio ao sofrimento? Somente que está liberto. Paulo e Silas estavam libertos na alma embora presos no corpo. Eles não estavam livres, mas libertos. O louvor era fruto de uma alma liberta. A libertação independe do livramento!
Paulo e Silas estavam resolvidos em seu interior. Estavam nas mãos de Deus e sabiam que Deus não tinha obrigação alguma de livrá-los! Confiavam nEle acima das circunstâncias. Quantos numa hora como essas e em situações bem mais amenas começariam a murmurar apresentando seus argumentos a Deus! Jesus disse: “E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará... Se o filho os libertar, vocês de fato serão livres” (João 8:32, 36). Quem liberta é Jesus, porque Ele é a verdade. Conhecer a verdade é conhecer a Jesus. A revelação da verdade gera verdadeira libertação!
Libertação produz adoração
Há uma diferença entre libertação e livramento. Libertação está no interior, livramento está no exterior. Os que não entendem essa distinção condicionam sua devoção, fidelidade, adoração e louvor ao livramento. Têm alma circunstancial. Não conseguem adorar em meio à tribulação, pois não conhecem a verdade, não têm relacionamento com Jesus. Para elas, o que mais importa é o que Deus pode fazer por elas e não o que Deus é. Elas adoram pelo que Ele faz, e não porque Ele é Deus.
Paulo e Silas adoravam com intensidade, sabendo que poderiam ou não ser livres. Já haviam entregado suas vidas a Cristo para morrerem, se fosse preciso. Não tinham mais qualquer exigência! Quem se despoja de todas as exigências e de todos os direitos consegue louvar a Deus incondicionalmente; e está sempre pronto a dizer em toda e qualquer circunstância: “Bendito seja o nome do Senhor!”.
Libertação traz senso de propósito
A murmuração afasta a ação do Espírito, mas a adoração atrai a presença de Deus. Enquanto cantavam e oravam, um terremoto aconteceu. Tão violento que os alicerces da prisão foram abalados e as portas se abriram; como também as correntes de todos. A libertação desencadeou o livramento! Deus havia permitido aquela situação com um propósito específico. Os presos precisavam ouvir a palavra e o carcereiro com toda a sua família precisavam ser libertos. O propósito de Deus não era apenas livrá-los, mas libertar outras pessoas.
Por que Paulo e Silas não fugiram ao verem as cadeias abertas? A lógica seria: “se Deus abriu as portas, devo aproveitar e fugir!”. Nossa lógica é fugir o mais rápido possível das situações de sofrimento, não considerando que Deus possa ter um propósito a cumprir na vida de outras pessoas! Como a lógica sempre segue nosso egoísmo, não conseguimos enxergar além do livramento. Só quem é liberto de si mesmo, é que consegue ter essa visão e sensibilidade para entender o que Deus quer fazer através de nós. O liberto entende que tudo tem um propósito (Romanos 8:28). Paulo e Silas precisaram ser presos para que, pelo livramento, viesse a libertação. O carcereiro foi liberto e batizado naquela mesma noite junto com toda a sua família! Sua função, que era manter as pessoas presas, mudou radicalmente: tornou-se um instrumento de libertação!
Libertação produz fruto de arrependimento
A pergunta do carcereiro demonstra o temor diante da situação (v 30). Ele foi imediatamente constrangido pelo Espírito Santo. Havia uma presença de Deus naquele ambiente, embora fosse um lugar sombrio, terrível e sofredor. Era resultado do Espírito de louvor. O carcereiro creu na palavra e, arrependido dos seus pecados, foi batizado. Sua atitude foi a demonstração de verdadeiro arrependimento: “... O carcereiro lavou as feridas deles...” (v 33). Lavar feridas é sinal de libertação! O liberto volta ao passado e conserta o estrago, lavando as feridas que causou na vida de outros, pedindo perdão pela sua ignorância, hostilidade, violência, egoísmo, soberba, etc.
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