CULTO DO DOMINGO 08/06/2025
Publicado em 02/06/2025
Vida ou morte?
Depois Eliseu voltou a Gilgal. Nesse tempo a fome assolava a região. Quando os discípulos dos profetas estavam reunidos com ele, ordenou ao seu servo: Ponha o caldeirão no fogo e faça um ensopado para estes homens. Um deles foi ao campo apanhar legumes e encontrou uma trepadeira. Apanhou alguns de seus frutos e encheu deles o seu manto. Quando voltou, cortou-os em pedaços e colocou-os no caldeirão do ensopado, embora ninguém soubesse o que era. O ensopado foi servido aos homens, mas, logo que o provaram, eles gritaram: Homem de Deus, há morte na panela! E não puderam mais tomá-lo. Então Eliseu pediu um pouco de farinha, colocou no caldeirão e disse: Sirvam a todos. E já não havia mais perigo no caldeirão (2 Reis 4:38-41).
A primeira coisa que o texto diz é que Eliseu voltou para Gilgal. Josué 5 nos dá o significado de Gilgal. O povo que saíra do Egito não havia sido circuncidado. Quando eles chegaram a Gilgal, todo o povo que nascera no deserto foi circuncidado antes de entrar em Canaã. Gilgal, portanto, significa tratar com a carne. Disse mais o Senhor a Josué: Hoje, removi de vós o opróbrio do Egito; pelo que o nome daquele lugar se chamou Gilgal até o dia de hoje (Josué 5:9) / Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo (Colossenses 2:11).
O que é carne? É tudo aquilo que recebemos pelo nascimento (João 3:6). Coisas ruins e coisas naturalmente boas devem ser cortadas fora. O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito (João 3:6). Esse é o lugar onde a vida espiritual começa genuinamente. Quem não começa aqui não pode dizer que começou a jornada. A palavra Gilgal significa "rolar para longe". A cruz é o lugar onde a nossa vergonha foi lançada e onde a nossa carne é cortada.
A segunda coisa que lemos é que era um tempo de fome (2 Reis 8:1; 6:24-30). A verdade é que o mundo vive com fome desde que o primeiro homem caiu no Éden. Ele comeu do fruto errado e por isso vive faminto por algo do céu. Aquela era uma época de grande fome na terra. Quando as pessoas estão desesperadas por comida, elas se dispõem a comer qualquer coisa, mas também existe fome no meio dos filhos de Deus, fome por receber a genuína palavra de Deus.
Nesse tempo, os discípulos dos profetas estavam sentados diante de Eliseu, e o profeta disse ao seu moço: Coloque uma panela grande e ferva o ensopado para os filhos dos profetas. Então, alguém saiu ao campo para colher ervas. O ensopado já estava fervendo, mas uma pessoa saiu para tentar melhorar o que já estava pronto, presumindo que faltava algo para torná-lo ainda melhor.
Tudo começou no jardim. Deus preparou um rico banquete para o homem na primeira criação. O primeiro dia do homem foi o primeiro dia da obra consumada da criação. Ele não precisou construir, semear ou fabricar coisa alguma, pois a obra estava consumada.
Deus queria que o homem desfrutasse de toda a glória, mas ele começou a olhar para uma árvore e disse: "Acho que, se eu comer desse fruto, posso melhorar a minha sabedoria", então veio a queda. O homem sempre quer acrescentar algo à obra de Deus, mas o resultado disso é morte.
Um homem saiu e foi ao campo colher ervas. A palavra "erva" no hebraico é owrah, que significa "algo brilhante, cintilante". As pessoas sempre querem que acrescentemos algo atraente e brilhante às nossas reuniões. Querem atrair com coisas que brilham, mas a verdade é que a mensagem é o mais importante.
Então, ele encontrou uma trepadeira, uma videira selvagem, e pensou que era uma videira. Elas são chamadas colocíntidas, hoje são usadas para fazer remédio, mas são venenosas. Ele não sabia o que era aquilo, mas estava brilhando, parecia maduro e bom para comer, a mesma postura de Adão e Eva diante da árvore do conhecimento.
Aquele moço cortou as colocíntidas e as colocou no ensopado, que estava pronto e ainda estava fervendo. Então, quando começaram a comer, eles gritaram: "Homem de Deus, há morte na panela!" E não podiam comer. A morte espiritual começa no prato onde comemos. A Palavra de Deus diz que somos aquilo que comemos. A maneira de o Senhor nos transformar é mudando a nossa dieta, e a maneira de o inimigo nos atingir é envenenando a nossa comida.
A morte na panela pode aparecer em qualquer lugar. Infelizmente, mesmo dentro de uma estrutura forte e com ensino vivo da palavra de Deus, pode surgir morte na panela. Precisamos vigiar continuamente para ver se aquilo que está sendo servido aos irmãos é realmente sadio.
Na escola de profetas, havia três características marcantes. Primeiro, lemos que havia ensino e discipulado. A escola de profetas era o lugar onde os profetas eram treinados. Eliseu era o mestre e um homem de poder, um santo homem de Deus. Certamente, ele foi um homem que nunca negociou os seus absolutos nem mercadejou o seu ministério. Entretanto, de forma surpreendente, foi justamente nesse tempo que apareceu a denúncia: "Morte na panela, ó homem de Deus!"
Também vemos que havia comunhão. O texto nos mostra que havia fome, mas eles estavam juntos na crise. Mesmo numa comunidade em que há comunhão, pode existir morte na panela.
Por fim, lemos que havia uma liderança ungida. Eliseu havia sido discípulo de Elias e era respeitado por causa da unção que estava sobre ele. Era um homem poderoso em obras e instrumento valioso para a realização de milagres extraordinários. Contudo, mesmo nesse contexto, houve morte na panela.
A morte na panela precisa ser identificada. Precisamos identificar a morte na panela no tempo certo: "E não puderam comer". Temos alguns exemplos bíblicos da necessidade desse discernimento: Em 1 Coríntios 14, Paulo nos adverte a respeito de profecias: ...os outros julguem (1 Coríntios 14:29). Tratando-se de profetas, falem apenas dois ou três, e os outros julguem.
Em 1 João 4, João nos dá uma ordem clara: "Provai os espíritos". Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora (1 João 4:1).
Em 1 Timóteo 4, Paulo diz que, nos últimos dias, pessoas seguiriam doutrinas de demônios. Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios (1 Timóteo 4:1).
O Senhor Jesus não só pregou a verdade, mas também denunciou o erro. Diversas vezes, Ele tratou duramente com o legalismo dos fariseus. Paulo ensinou a verdade do evangelho, mas ele denunciou muitas doutrinas falsas, como o ensino judaizante (Atos 15:1-2), o gnosticismo, o liberalismo do viver no pecado para que haja mais graça (Romanos 6:1) e o misticismo legalista do não toque, não coma, não olhe etc. (Colossenses 2:20-23).
Como perceber quando um ensino é cheio de morte? *Quando se prega lei em vez de graça. *Quando se prega condenação em vez de perdão eterno. *Quando se prega autoajuda em vez de poder do Espírito. *Quando se prega o que o homem pode fazer em vez do que Cristo já fez. *Quando se prega que somos salvos pela graça, mas a santificação é pelo nosso esforço próprio. *Quando a pregação nos leva a crer que Deus está irado conosco. *Quando se prega que a vitória sobre o pecado e o diabo é algo que conquistamos, e não que recebemos pela graça. *Quando a pregação nos leva a sentir culpa e condenação em vez de ter a alegria da justificação. *Quando se prega que a bênção é para quem merece em vez de ser pela graça. *Quando a pregação ensina a fazer barganha com Deus.
A morte na panela precisa ser denunciada. Alguém precisa ter a ousadia de dar o grito: "Morte na panela, ó homem de Deus!" Algumas vezes, para ficarmos bem com todos, deixamos que a morte continue sendo servida ao povo de Deus. Precisamos do zelo e da ousadia de Paulo. Em Atos 15:1-2, lemos como ele chegou a contender e a brigar por causa da morte que estavam colocando na panela naqueles dias.
As pessoas estão famintas e buscam pastos verdes. Quando encontram novidades, logo as abraçam. A trepadeira é viçosa, por isso os incautos podem concluir que deve dar fruto bom. Há, porém, muitos ensinos que são desafiadores, bonitos e impactantes, mas não são bíblicos, por isso são venenosos.
Os discípulos dos profetas comeram veneno pensando estar se alimentando de coisa boa. Acharam parecidos. O joio é parecido com o trigo, mas um é veneno, o outro é alimento.
Por que foram buscar trepadeira se tinham farinha? A panela é o lugar da comida e deveria ser um lugar de vida, um lugar de sustento. É um lugar onde você não espera encontrar morte, mas nutrição. O que a panela representa? Creio que é o ministério de ensino na igreja. A vida, a nutrição, o alimento da palavra devem ser liberados do púlpito. O problema agora é que há morte na panela.
Eles gritaram para o homem de Deus. Pelo menos sabiam para quem gritar, porque Eliseu é um tipo do nosso Senhor Jesus Cristo. E veja o que Eliseu disse: "Tragam um pouco de farinha". Ele a colocou na panela e prosseguiu: "Sirva ao povo, para que eles comam”. E não havia mais nenhum mal na panela.
No mundo, o caminho é sempre este: se houver algo ruim, remova-o. Entretanto, nas coisas de Deus, na vida da igreja, é: acrescente algo maior. Nós somos abençoados, mas o mundo está debaixo de maldição. Há uma comida deliciosa à mesa, porém alguém a contaminou com uma gota de fezes. Ninguém vai comer, porque a impureza se espalha para toda a comida. Determinado filme é muito bom, só tem uma pequena cena erótica. Isso contamina tudo.
Com as coisas do Espírito, é diferente. Apenas acrescente a fina flor de farinha. Nem sempre as coisas são o que parecem ser. Os erros mais perigosos são aqueles que parecem com a verdade. A meia verdade é mais perigosa do que a mentira, pois se torna mais sutil, menos perceptível, por isso é mais perigosa.
Há algo que tem contaminado a comida servida na igreja nestes dias. Eu chamo de doença dos gálatas. Essa doença tem contaminado a igreja do Senhor em nossa geração, e precisamos nos livrar dela. Como essa doença se manifesta? Ela pode ser percebida na forma como os crentes se relacionam com Deus. Eles creem que foram salvos pela graça, mas vivem no seu dia a dia se relacionando com Deus baseados na lei do merecimento.
A doença dos gálatas é que eles misturaram as duas alianças. Eles tentaram criar um tipo de doutrina que combinava um pouco da graça e um pouco da lei do Velho Testamento. Observando a forma severa como Paulo tratou esse problema, podemos concluir que se trata de algo muito perigoso para a igreja do Senhor. É isso que tem produzido morte dentro da igreja.
Por causa dessa enfermidade espiritual, a vida cristã tem se tornado algo pesado e cansativo. Eu creio que a origem dessa relação problemática com Deus é fruto da doença dos gálatas. Essa doença é a mistura da lei com a graça, a qual. Essa mistura tem produzido morte na panela. E, quando essa comida é servida, o povo perece.
Observe que, depois de perceberem a morte na panela, Eliseu pediu farinha e eles trouxeram. Isso significa que eles tinham farinha para fazer comida. Por que, então, usaram uma videira selvagem se poderiam ter usado a farinha? *Queriam comer algo diferente. Isso é um espírito de novidades. Não estavam realmente insatisfeitos com a comida que tinham, mas eram influenciados pelo desejo de novidades.
*Estavam cansados da comida que tinham. Como o povo no deserto, estavam cansados do maná. Quando saímos procurando por novidades, certamente encontraremos trepadeiras.
*Queriam oferecer uma comida especial diferente do habitual. Sempre que pregamos para agradar, colocamos morte na panela. Sempre que desejamos que a nossa pregação pareça única e totalmente original, corremos o risco de colocar um ingrediente de morte na panela.
*De forma tola, simplesmente usaram para comer o que não conheciam. A última possibilidade é que simplesmente eram ingênuos e não conheciam aquele alimento. O homem de Deus precisa conhecer qual alimento usar. Aqueles líderes que não estão qualificados não podem decidir que comida liberar para a congregação ou para a célula.
Precisamos ser absolutamente cuidadosos com aquilo que nos alimenta. Não podemos comer todo alimento que é servido em nome de Deus. Existem muitas pregações fantásticas, ensinos arrebatadores, os quais mexem com as emoções e sacodem as nossas estruturas, que estão contaminadas por veneno perigoso.
O diabo gosta de citar a Bíblia, ele a citou para Jesus no deserto, porém ele usa a Bíblia contra a Bíblia. Ele a usa para nos tentar e a cita fora do contexto, por pretexto; cita pela metade, torcendo o seu sentido. Assim, nem toda pessoa que menciona a Bíblia prega a Bíblia. A Bíblia na mão do diabo não é palavra de Deus, é palavra do diabo, é tentação (Mateus 4:1-10).
Nossas melhores intenções não transformam a natureza do alimento que recebemos. Minha intenção não altera a qualidade do alimento que recebo. A sinceridade não nos isenta das consequências de sinceramente comermos o veneno. O fato de você não saber que um alimento é venenoso não o torna saudável.
A morte na panela é removida pela farinha. No livro de Levítico, temos a descrição de cinco ofertas. Dessas cinco, quatro são um tipo da morte do Senhor, mas há uma que representa a sua vida, é a oferta de manjares. Quando alguma pessoa fizer oferta de manjares ao Senhor, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite e, sobre ela, porá incenso (Levítico 2:1).
O primeiro elemento é a fina flor de farinha. Essa farinha é completamente pura, suave e macia. Nela, não há nada grosseiro ou irregular. No Senhor, não havia nada grosseiro em Suas palavras ou maneiras. Nenhuma característica Nele prepondera. Quando é firme, Ele não fere. Quando está servindo e lavando os pés, Ele não é servil, ainda há realeza Nele. É verdadeiro, mas gentil. Algumas pessoas são gentis às custas da verdade. Elas não dizem a verdade para parecerem agradáveis. Outras são muito sinceras, mas sem amor. Ele, porém, fala a verdade em amor.
Jesus é farinha fina e, sobre essa farinha, o óleo era derramado. O óleo é o Espírito Santo. Isso aponta para a Sua vida terrena. Ele é uma farinha fina que é cheia do Espírito Santo. Toda palavra e toda ação foram motivadas pelo Espírito. Depois, era acrescentado o incenso. Isso significa que todo pensamento, toda palavra e toda ação subiam como um doce perfume diante de Deus. Ele era perfeitamente agradável a Deus.
Quando Eliseu manda trazer farinha, isso aponta para Cristo. Quando servimos Cristo como pão, a comida que servimos não pode fazer mal nenhum. Precisamos ter o Senhor como centro das nossas pregações. Tenho ouvido pregadores que não mencionam o nome do Senhor uma vez sequer em toda a mensagem. Infelizmente, não trazem a farinha que elimina a morte na panela.
Nossos sermões nunca são perfeitos, portanto estejamos certos de ter o Senhor Jesus neles, pelo menos isso purificará o restante dos elementos impuros em nossa pregação. Em todo sermão, há uma opinião humana. Em todo sermão, há alguma tradição ou uma ignorância sendo manifestada. Quando, porém, pomos o Senhor Jesus nele, isso purifica o resto da mensagem. Neste mundo debaixo de maldição, um pouquinho de impureza compromete todo o alimento, mas o Senhor Jesus é o único que faz o impuro se tornar puro. E Ele é o único maior que a impureza. Quando Ele toca o impuro, este se torna limpo.
A multiplicação dos pães. Então, veio um homem de Baal-Salisa, e trouxe ao homem de Deus pão das primícias (2 Reis 4:42). O Espírito Santo ligou esses dois milagres, o dízimo e a comunhão, porque hoje a forma como recebemos de maneira prática a farinha fina é também por meio da comunhão da ceia.
Em tempos de fome (2 Reis 4:38), veio alguém trazendo as primícias, o dízimo. E este foi o meio pelo qual aconteceu o milagre da multiplicação. As primícias deveriam ser entregues ao sacerdote, mas esse homem trouxe a Eliseu, o profeta.
Há uma mentira que estava acontecendo pouco antes da partida do apóstolo João. A propósito, ele viveu uma vida longa e escreveu três epístolas. João advertiu sobre os gnósticos, os quais não acreditam que Jesus veio em carne e osso, mas que Ele é uma consciência cósmica. Segundo o gnosticismo, cada um tem Cristo dentro de si. É uma questão de voltar-se para dentro e tocar Cristo, a consciência cósmica. Isso é perigoso. Isso traz morte à alma.
Entretanto, todo espírito que nega que Cristo veio em carne é um espírito que não é de Deus, é o espírito do anticristo. Toda vez que você tem comunhão, você se opõe a essa mentira. Há o pão e o vinho, o corpo e o sangue. Toda vez que participa deles, você quebra o gnosticismo em pedaços.
O Espírito Santo reuniu essas duas histórias para nos ensinar algo. O primeiro ensinamento consiste na resposta correta para a época da fome; o segundo é sobre a provisão. Um homem veio de Baal-Salisa e trouxe ao homem de Deus o pão das primícias, que é o dízimo, bachurim, em hebraico. Vinte pães de cevada e grãos recém-amadurecidos em sua mochila. Eliseu disse: "Dê ao povo, para que coma". E o servo do homem de Deus disse: "O quê? Devo colocar isso diante de cem homens? Não é suficiente para tantas pessoas". Mas Eliseu disse novamente: "Dê ao povo, para que coma; pois assim diz o Senhor: Comerão e sobrará". Então, ele colocou diante deles, os quais comeram e sobrou, de acordo com a Palavra do Senhor (2 Reis 4:42-44).
Esta é a razão pela qual a nação, naquela época, estava em um tempo de escassez, de fome: os dízimos não estavam sendo trazidos. Não era para serem trazidos nem para o profeta, mas para os filhos de Arão, que, nessa época, haviam sido expulsos da terra do reino do Norte. As coisas não estavam mais no seu lugar. Tudo estava em desordem e confusão, por isso lemos a respeito de um homem que foi sincero: "Ainda quero dar o dízimo, mas para onde vou?" Ele foi até Eliseu. E não apenas as provisões fluíam, havia sobras.
Essa história lembra alguma coisa? A Bíblia mostra duas diferenças entre Jesus e Eliseu: uma é o tamanho do milagre, a outra é o estilo. Eliseu alimentou cem homens. Nosso Senhor alimentou cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças, o que provavelmente daria de quinze a vinte mil pessoas, visto que sempre há mais mulheres e crianças do que homens, e eles tiveram sobras de doze cestos.
Observe que Eliseu precisou dizer: "Assim diz o Senhor". Jesus não precisava dizer isso, porque Ele é o Senhor. Eliseu precisou usar o nome do Senhor. Ele precisou usar a palavra do Senhor, mas Jesus é o Senhor. Ele é a palavra de Deus que se tornou carne. O nosso Senhor Jesus é a palavra que Eliseu usou para alimentar as pessoas.
Por que há sobras nos dois casos? Porque Deus quer que você conheça a sua provisão. A provisão de Deus é sempre maior do que a sua necessidade. Na casa do Pai, há pão suficiente e ainda há sobra. Sempre excede a sua necessidade. O amor do nosso Senhor Jesus é tão grande quanto o Seu poder, e não há medida ou fim para Ele. O Seu poder é tão grande quanto o seu amor, incomensurável.
Você sabe onde aconteceu a alimentação dos cinco mil? Em um lugar deserto. O que é um lugar deserto? O que é deserto para o homem é o armazém do nosso Deus.
O problema é que, quando você pensa que é capaz, Ele não pode ser a sua suficiência. Quando você pensa que pode, Ele não pode se apresentar a você com poder. Quando você pensa que tem a capacidade, Ele deixa de ser a sua capacidade. Contudo, no momento em que você descansa, Ele se torna a sua capacidade. Para toda situação que você enfrentar a partir de hoje, diga: "Senhor, esta é a sua situação. Este é o Seu problema".
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