O JULGAMENTO DE JESUS

22/07 A 27/07 DE 2024.
Publicado em 15/07/2024

Então Pilatos mandou açoitar Jesus. Os soldados teceram uma coroa de espinhos e a puseram na cabeça dele. Vestiram-no com uma capa de púrpura,  e, chegando-se a ele, diziam: Salve, rei dos judeus! E batiam-lhe no rosto.  Mais uma vez, Pilatos saiu e disse aos judeus: Vejam, eu o estou trazendo a vocês, para que saibam que não acho nele motivo algum de acusação. Quando Jesus veio para fora, usando a coroa de espinhos e a capa de púrpura, disse-lhes Pilatos: Eis o homem! Ao vê-lo, os chefes dos sacerdotes e os guardas gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o!  Mas Pilatos respondeu: Levem-no vocês e crucifiquem-no. Quanto a mim, não encontro base para acusá-lo (João 19:1-6).

Tudo no julgamento de Jesus impressiona. As afirmações de Pilatos, do centurião romano e do malfeitor crucificado ao lado de Jesus, impressionam. Pilatos, como cidadão romano, e agora juiz nesse processo, não encontra motivos para condenar Jesus à morte. O centurião que comandava a crucificação assiste à morte de Jesus e conclui: Certamente este homem era justo (Lucas 23:47). Quanto ao malfeitor, não sabemos nada de sua nacionalidade, mas ele repreende seu comparsa crucificado ao lado, que zombava de Jesus, e dá-lhe este testemunho extraordinário: Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal (Lucas 23:41).

Este ladrão, que a tradição chama de Gestas, foi o primeiro beneficiado pela morte de Jesus em nosso favor. Não só percebeu a inocência e pureza de Jesus, como reconheceu o seu próprio pecado. O ladrão viu em Jesus alguém que é Rei e que tem um reino do outro lado desta vida. Daí a razão do seu pedido: Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino. E lá do alto da cruz Jesus lhe promete: Hoje você estará comigo no paraíso.

Certamente Jesus teria dito isso também a Pilatos e ao centurião. Eles viram em Jesus a inocência. Reconheceram nele o brilho da verdade e da justiça. Mas não reconheceram, como o ladrão, o próprio pecado e, portanto, não pediram perdão. 

Pilatos fez todas as tentativas para libertar Jesus das falsas acusações, mas acabou cedendo. Simbolicamente tentou transferir sua culpa e responsabilidade aos acusadores, lavando as mãos. É o que ainda hoje muita gente faz. Nem sempre usam água. Usam filosofias, crendices, magias, promessas e principalmente as chamadas boas obras. Mas, não basta ver a pureza em Jesus. É preciso reconhecer o próprio pecado e deixá-lo.

 

Perguntas: 1) Como você é com relação ao pecado? Fica dando desculpa, se vitimizando? Ou você é rápido para reconhecer e fazer o que for necessário para deixá-lo? 

2) Para andar em vitória contra o pecado é muito importante termos alguém para compartilhar nossas fraquezas. O quanto você tem visto isso como importante? 

3) Tire um tempo com alguém, de preferência um líder ou um irmão que você vê Jesus em sua vida, para poder tirar um tempo para conversar. 

Final: Vejam! É o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! (João 1:29b) Se não se arrependerem, todos vocês também perecerão (Lucas 13:3). Arrependimento é metanoia, mudança de direção. E só quem pode produzir essa mudança radical em nós é o próprio Espírito Santo.

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