ENSINOS

Alegrem-se na esperança, sejam pacientes na tribulação, perseverem na oração. (Romanos 12:12)

A carta aos Romanos é fascinante. Depois de apresentar temas doutrinários (capítulos 1 a 8) e um exemplo prático de como aconteceu com o povo de Israel (9 a 11), Paulo passa várias recomendações para uma igreja que ele não havia fundado e nem conhecia pessoalmente, mas tinha grande desejo de visitar. O texto de hoje pertence a esta segunda parte. Dele podemos retirar as seguintes lições:

1) Os romanos, destinatários da carta, certamente passaram por muitas dificuldades, assim como nós hoje. Mesmo assim, eles tiveram (e nós também podemos ter) motivos suficientes para sentir alegria. Paulo enfrentou muitas lutas e problemas, mas nada o impedia de avançar. Em outra carta, ele afirmou: Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo (Filipenses 3:13b-14a). A esperança que os cristãos têm faz com que continuem firmes e, por mais que existam dificuldades, possam encarar tudo com alegria. Não por causa das lutas, mas porque sua esperança no Senhor é maior do que qualquer circunstância. 

2) Há algumas situações que passamos que são realmente extremas (neste texto, são chamadas de "tribulações"). Paulo enfrentou muitas delas (2 Coríntios 11:23-33). Entretanto, mesmo em meio às dificuldades, ele recomenda que se tenha calma. Se a nossa esperança está em Cristo, os problemas não nos derrotarão, pois nele teremos forças para suportá-los com paciência.

3) A melhor forma de viver em qualquer circunstância é apresentando-a e submetendo-a aos cuidados de Deus. Por isso, precisamos aprender a perseverar em oração. Aos tessalonicenses, Paulo exortou: Orai sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). Falar com Deus não é uma opção que temos como última saída; é uma prática que precisamos desenvolver continuamente!

Perguntas: 1) Diante das lutas e tribulações você avança, ou retrocede?

2) Como você reage em meio às tribulações, confia? Espera em Deus pacientemente? Ou não? 

3) O que podemos fazer para melhorar na confiança em Deus?

Final: Na situação mais fácil, precisamos de Deus; na situação mais difícil, Deus é suficiente. Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados (2 Coríntios 4:8).