OPOSIÇÃO

15/01 A 20/01 DE 2024.
Publicado em 11/01/2024

Noutro sábado, ele entrou na sinagoga e começou a ensinar; estava ali um homem cuja mão direita era atrofiada. Os fariseus e os mestres da lei estavam procurando um motivo para acusar Jesus; por isso o observavam atentamente, para ver se ele iria curá-lo no sábado. Mas Jesus sabia o que eles estavam pensando e disse ao homem da mão atrofiada: Levante-se e venha para o meio. Ele se levantou e foi. Jesus lhes disse: Eu lhes pergunto: o que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar a vida ou destruí-la? Então, olhou para todos os que estavam à sua volta e disse ao homem: Estenda a mão. Ele a estendeu, e ela foi restaurada (Lucas 6:6-10)

Vivemos em um mundo em que, estranhamente, é mais fácil fazer o errado do que o certo. Encontramos oposição quando obedecemos a Deus. Agimos corretamente e somos criticados. Como resultado, muitos acabam desistindo de fazer o bem! Talvez o apóstolo Paulo tenha pensado nessas situações quando recomendou aos gálatas em sua carta que não se cansassem de fazer o bem (Gálatas 6:9). Essa oposição não é de agora. Até Jesus foi perseguido por curar uma pessoa em um dia considerado exclusivo para descanso.

Ele deixou claro que veio à terra para servir os outros (Marcos 10:45). Por isso, curava pessoas marginalizadas (como leprosos e pessoas com deficiências) e dava atenção e dignidade aos malvistos (como cobradores de impostos e prostitutas). Isso não agradava nada aos líderes religiosos, uma vez que feria por completo o código dos costumes estabelecido por eles.

Em Lucas 6:6-10, os fariseus e os mestres da lei estavam ali na sinagoga não para adorar a Deus, mas para espionar Jesus, procurando motivo para acusá-lo (v. 7). Jesus sabia disso. E, em vez de curar aquele homem em segredo, ele age publicamente, sem temor. Apesar da fúria que isso certamente despertaria naqueles religiosos, Jesus não se esquiva de derramar de Sua graça a quem necessitava.

Em nosso país não há perseguição explícita, com ameaças à vida, por obedecermos a Deus, mas certamente há prejuízos em algum nível. Pode ser que alguém perca uma promoção no trabalho pela recusa em ser desonesto. Ou se torne motivo de chacota de um grupo social por causa de seus valores. Ainda que isso esteja acontecendo com você, quero encorajá-lo a se manter firme em obediência a Deus, pois essa é a melhor forma de glorificar o Senhor (Contudo, se sofre como cristão, não se envergonhe, mas glorifique a Deus por meio desse nome. (1 Pedro 4:16)). Além disso, nada se compara a ouvir da boca de Deus: Muito bem, servo bom e fiel (Mateus 25.21). 

Perguntas: 1) Como você é com as pessoas ao seu redor, parentes, amigos, colegas de trabalho…. Você toma uma posição de verdadeiro cristão? ou se deixa intimidar?

2) Caso alguém comece a lhe contrariar, ao ponto de lhe resistir,  pelo fato de você ser cristão. Como você reage? 

3) O que você vai começar a fazer para melhorar diante dessa situação?

Final: Lembrar da perseguição sofrida por Jesus ajuda a não desanimar diante da oposição. Pensem bem naquele que suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que vocês não se cansem nem se desanimem.  (Hebreus 12:3). 



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